dia 3 - 10.00
Sessão de Avaliação da UNIV dia 3 - 12.30
Sessão Formal de Encerramento dia 3 - 14.00
Almoço de confraternização com UNIVs de 2003, 2004 e 2005
Na UV 2005, todos os participantes tiveram a possibilidade de dirigir perguntas escritas aos conferencistas e a personalidades que se associaram a esta iniciativa. De entre as perguntas que lhes eram destinadas, os nossos convidados escolhiam duas para dar resposta e para serem publicadas no JUV.
Aqui podem ser consultadas não só as perguntas seleccionadas pelos convidados e as respectivas respostas mas também todas as restantes que não chegaram a ser publicadas.
Com o possivel alargamento a oriente da União Europeia, (nomeadamente Israel e Turquia), povos com diferentes culturas mais facilmente entrarão na Europa.
Por outro lado, na minha opinião devido a governos brandos e a politicas internas medíocres, os partidos nacionalistas de extrema direita, com base fascista têm vindo a crescer por toda a Europa. Com este alargamento, não acha que estes partidos poderão aumentar, devido ao tipo de politicas por eles adoptados, nomeadamente o racismo e xenofobia????
Nos recentes conflitos do Médio Oriente houve um Estado que, não estando directamente envolvido, assumiu um papel preponderante em termos políticos e começa a ser considerado uma potência regional - Irão. Não acha que têm sido os sucessivos erros estratégicos dos EUA no Médio Oriente, a fortalecer este "Monstro"?
Recentemente, a AIEA comunicou que Teerão ignorou a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas determinando o cancelamento do programa nuclear iraniano. Por agora, a relutância europeia e a oposição declarada da Rússia e da China a medidas punitivas deixam os EUA isolados. Até quando se poderá adiar um problema inevitável e as provocações do Irão?
Nos últimos anos temos assistido ao acentuar da crise de valores a nível planetário bem patentes na intolerância e fundamentalismos de diversa Natureza. O pior dos males, o terrorismo, feito por gente sem rosto, cobarde que é uma permanente ameaça. Como lidar com esta situação? Haverá soluções ou será uma fatalidade?
África é considerada o Continente esquecido, onde a fome e as doenças andam de mão dada. A minha pergunta é: até que ponto, o regresso em massa dos Europeus àquele Continente poderá ser, por um lado, uma forma de baixar o desemprego na Europa e, ao mesmo tempo uma oportunidade de negócio, em que todas as partes ficariam a ganhar?
Os actos de terrorismo organizado praticados por fundamentalistas do Islão contra entidades ocidentais têm uma história de quase um milénio. Acha que os terroristas de hoje ainda partilham dos mesmos valores que motivaram esses primeiros ataques?
Os problemas relacionados com a imigração são cada vez mais maiores em Portugal. Que políticas deveria, na sua opinião, o País adoptar no sentido de conseguir dar respostas concretas a esta realidade?
Que alterações perspectiva no panorama geo-estratégico mundial para os próximos 10 anos, nomeadamente no que diz respeito à influência política, económica e social de alguns países asiáticos, como é o caso da China e da Índia?
Uma das questões que tem marcado a actualidade é o caso da Câmara Municipal de Setúbal, nomeadamente, da demissão do seu Presidente, Carlos Sousa. Qual é a leitura que faz desta situação?
Não tem a Europa um modelo de integração desajustado ? Até quando durará este marasmo decisor? Vamos ou não reconhecer a emigração como inerente ao nosso desenvolvimento sustentável?
Muammar Kadhafi afirmou que a Turquia pode ser o "Cavalo de Tróia" do Islão Radical na Europa, UE, não teremos pois vários "cavalos de Tróia" na forma de comunidades árabes ou árabe-descendentes islâmicos na Europa? Até que ponto é isto preocupante?
Considera que estamos à beira de um agravamento da tensão internacional, com proporções desconhecidas, pelo facto de o Irão não aceitar as imposições sancionatórias devido ao enriquecimento de Urânio?
A insegurança internacional têm imposto atenção redobrada para a convivência pacifica entre as diferentes nacionalidades e crenças religiosas seja uma realidade.
A abertura da União a países como a Turquia (embora a nação mais ocidentalizada e laica do Médio Oriente, um país essencialmente asiático , distante da história europeia e que vive conflitos civilizacionais e relações instáveis com os países vizinhos, poderá fazer surgir problemas geopoliticos e económicos e agravar-se no futuro se por exemplo, outros países como Ucrânia e Rússia tentarem também aderir?
E esta leva-me a colocar-lhe outras duas questões:
As fronteiras da Europa, sabemos serem tão geográficas quanto político-sociais. Afinal de contas, onde começa e onde termina a Europa?
Quais os requisitos para fazer parte deste “Clube” – U.E – e receber o título de europeu?