dia 3 - 10.00
Sessão de Avaliação da UNIV dia 3 - 12.30
Sessão Formal de Encerramento dia 3 - 14.00
Almoço de confraternização com UNIVs de 2003, 2004 e 2005
Na UV 2005, todos os participantes tiveram a possibilidade de dirigir perguntas escritas aos conferencistas e a personalidades que se associaram a esta iniciativa. De entre as perguntas que lhes eram destinadas, os nossos convidados escolhiam duas para dar resposta e para serem publicadas no JUV.
Aqui podem ser consultadas não só as perguntas seleccionadas pelos convidados e as respectivas respostas mas também todas as restantes que não chegaram a ser publicadas.
Na sua opinião, o impedimento aplicativo das reformas laborais que tentou implementar, traduzir-se-á irremediávelmente num factor preponderante de afastamento do emergente "Mundo Novo"?
Terão as mulheres políticas, independentemente das quotas previstas pela nova lei da Paridade, que desenvolver mais trabalho e com melhor qualidade para chegar e se afirmar nos mais altos cargos partidários e político-governativos, uma vez que o mundo político é tradicionalmente masculino?
Como Ministra das Finanças era, para os portugueses, uma "mulher de ferro" com uma mão forte e inflexível. Sente que os portugueses já pensam em si como alguém que fez o que era necessário?
Num mundo cada vez mais global, as ofertas públicas de aquisição, serão cada vez mais frequentes. Na sua opinião, quais serão os efeitos resultantes das OPA´s sobre a PT e sobre o BPI, independentemente do seu sucesso, para a economia portuguesa?
Sendo a atracção do investimento estrangeiro, sem dúvida uma mais valia para o desenvolvimento económico, considera que temos um sistema fiscal favorável e atractivo neste âmbito?
Estando o país a atravessar uma grave crise a nivel económico, que tipo de medidas é que a doutora Manuela Ferreira Leite, acha que poderiam ser implantadas para a resolução definitiva desta problemática???? Um maior incentivo do Estado ao investimento privado não nos conduziria a uma melhor solução??? Será também, e eu acredito que sim, inevitável o aumento dos impostos e por sua vez um país controlado e orientado por um governo estável e rígido a forma definitiva para uma resolução???
Com os melhores cumprimentos e pedindo desculpa a vossa excelência pelo tempo roubado Dinis Carvalho (militante pela concelhia de Montemor-o-Velho)
A reforma da educação é prioritária. Portugal encontra concorrências nos sectores da economia global também por falta de recursos humanos. Como conciliar e deixar este círculo vicioso?
A despesa pública e o consumo privado deverão evoluir de forma contida para um re-equilíbrio dos sectores económicos. Como compensar o menor contributo previsto?
As sociedades civis de hoje em dia estão muito dependentes dos partidos políticos para poderem participar na vida pública, ou no futuro poderão surgir movimentos cívicos?
Um dos maiores problemas de Portugal é a falta de distribuição de riqueza, associado ao proteccionismo do capital e à falta de informação, vivendo-se, em muitas localidades, um regime feudal, ainda próximo ao da Idade Média! Que medidas directas tomar?
Olhando para trás e vendo a má distribuição dos anteriores Quadros Comunitários de Apoio, que foram essenciais para o País, acha que este último Quadro que aí vem em 2007 pode emendar os erros cometidos no passado ou, devido à mentalidade dos nossos empresários tudo irá ficar na mesma?
Cerca de 7 por cento do PIB (uma das maiores verbas considerando os países da UE) é canalizado para a Educação, no entanto, os resultados tardam em aparecer. Como explica a falta de produtividade?
Gostava de saber a sua opinião sobre a recente medida do Governo do PS relativa à divulgação da lista dos nomes dos contribuintes devedores de impostos e se acha que é legítimo exigir, agora, ao Estado a lista das empresas e pessoas de que ele também é devedor?
O PSD tem conquistado um número significativo das autarquias no País. A aplicação dos círculos uninominais, serão uma forma de num futuro a curto prazo ser Governo, não tendo oposição?
Como uma defensora da diminuição do deficit publico gostaria de saber a sua opinião em relação às medidas que o governo tem tomado nesse sentido. Quais eram as medidas que tomava para reduzir esse deficit!? O governo vai no caminho certo?
Num contexto em que o PSD enfrenta desafios ideológicos sem precedentes que, de uma forma absolutamente natural, são transmitidos para a JSD, qual deve ser o posicionamento desta, enquanto escola de formação cívica, no sentido de se tornar um verdadeiro veículo de valores e princípios?
Tendo em consideração que dois pontos do seu percurso profissional foram a passagem pelos Ministérios da Educação e das Finanças, gostaria de saber a sua opinião sobre a implementação de um sistema de gestão profissional nas instituições de ensino superior públicas.
Estando Portugal mergulhado numa profunda crise económica e social, nomeadamente, acredita que será viável a adesão a projectos como a OTA e o TGV, anunciados já no Governo de Durão Barroso com V. Ex.ª como Ministra das Finanças, sendo que já naquela época estes eram vistos como extremamente arriscados?
Há uma série de entraves à criação de novas empresas, como burocracia, falta de informação, logística. Na sua opinião, o que deve ser feito para acelerar este processo? E como incentivar os jovens a serem mais empreendedores?
De que modo se poderá minorar o actual fenómeno de deslocalização das empresas portuguesas para economias com custos salariais mais baixos do que os nosso?
Tendo em conta um possível aumento da taxa de juro, e tendo em conta o actual endividamento das famílias portuguesas, até onde é que uma nova redução do nosso poder de compra levará a nossa economia?
Visto a nossa sociedade ser "petróleodependente", de estar numa crise económica divergente sem aspectos de melhorias, será possível ultrapassar essa conjuntura sem uma alteração profunda da mentalidade dos portugueses?
Para que haja Desenvolvimento Social é imprescíndivel que antes se consiga assegurar um eficaz modelo de Desenvolvimento Económico. De que forma a Política Fiscal pode ser um dos seus motores?
Sendo de conhecimento geral que o PIB Per Capita em Portugal é muito baixo, inferior a 70%, e que o problema resulta de uma fraca eficiência e não de uma taxa de esforço baixa, na sua opinião que medidas políticas deveriam ser tomadas para inverter essa situação, do ponto de vista geral ou sectorial?
Por vezes se considera que a noção de crescimento é económico enquanto o conceito de desenvolvimento é associado à componente social (cientifica, cultural, humana, etc.). No âmbito do desenvolvimento sustentado, segundo o conceito da WBCSD), como avalia a relação entre crescimento económico e desenvolvimento social? Caso particular de Portugal?
Pela experiência passada em áreas como as Finanças e o Ensino, continuaria com o actual sistema de Financiamento ao Ensino Superior ou colocaria em prática o sistema "Cheque Ensino"?
A Dr.ª Manuela Ferreira Leite foi Ministra da Educação (1993 a 1995). Nessa altura existia um único programa curricular nacional para o Ensino Básico (1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo); o que ainda hoje acontece. Gostava de saber a sua opinião sobre se devemos continuar com um único programa curricular nacional para o Ensino Básico ou dar autonomia às Escolas para construirem o seu próprio programa curricular?
Tendo apostado, durante o seu mandato enquanto Ministra das Finanças, por uma política de medidas rigorosas e fundamentais para o saneamento das contas públicas, mas tão controversas entre a opinião pública, qual considera ser o rumo certo para um país como Portugal, que ambiciona uma paridade económica dentro da UE, mas que não consegue ultrapassar um problema estrutural de grande relevo que é a cultura do seu povo?
Imaginando-se no papel de Primeira-Ministra por breves momentos, qual seria a primeira medida a tomar para dar uma nova esperança a este País que olha o futuro com tão pouco entusiasmo?
No momento político actual em que a propaganda colorida e apaziguadora do governo anda associada a uma falta de verdade na demonstração dos números reais que perfazem a conta do Estado será que é possivel quantificar quantas gerações futuras serao oneradas? E compensa no presente a oneração do futuro dos nossos filhos, netos, bisnetos...?
A crise económica está instalada. Transparece a ideia de que os políticos passam demasiado tempo a falar em causas e consequências. Não deveriam discutir mais soluções viáveis para lhe pôr um fim?
A Dra. Manuela Ferreira Leite, foi uma das pessoas, que alertou verdadeiramente para o problema do défice público em Portugal. Entende que o alerta que fez enquanto Ministra das Fianaças, não terá concentrado os nossos actuais governantes, na necessidade constante do aumento da carga fiscal, como forma de resolver todos os problemas pelo endividamento do Estado?
Os Governos têm encarado a crise de diferentes maneiras. Durão Barroso teve uma atitude mais cautelosa e pessimista, enquanto o Eng.º Sócrates anuncia constantemente a reforma. Até que ponto estas diferentes atitudes podem influenciar a nossa economia?
Sendo flagrante o desemprego crescente de jovens licenciados no nosso País, pouco produtivo e carente de qualificação para obter competitividade, quais as medidas que considera mais relevantes para aproximar as instituições de Ensino Superior ao mercado de trabalho, fomentando assim a investigação e o progresso sócio-económico da nossa sociedade?