dia 3 - 10.00
Sessão de Avaliação da UNIV dia 3 - 12.30
Sessão Formal de Encerramento dia 3 - 14.00
Almoço de confraternização com UNIVs de 2003, 2004 e 2005
Na UV 2005, todos os participantes tiveram a possibilidade de dirigir perguntas escritas aos conferencistas e a personalidades que se associaram a esta iniciativa. De entre as perguntas que lhes eram destinadas, os nossos convidados escolhiam duas para dar resposta e para serem publicadas no JUV.
Aqui podem ser consultadas não só as perguntas seleccionadas pelos convidados e as respectivas respostas mas também todas as restantes que não chegaram a ser publicadas.
Sendo percursor da maior empresa portuguesa no sector, não é pretenção Vossa expandir os vossos ofícios nos mercados ainda menos explorados como nos PALOP(s)
Atendendo à elevada fragmentação e falta de cooperação entre a estrutura empresarial portuguesa, particularmente ao nível das PME's, que modelo de internacionalismo será o mais adequado de forma a ultrapassar a falta de dimensão das empresas nacionais?
É notório que grande parte das Universidades ainda não conseguiu verdadeiramente fazer uma transferência de conhecimento para o mercado. Que razões poderão estar na origem deste grave problema?
As universidades são instituições de excelência, vocacionadas para a investigação e desenvolvimento. No entanto, poucos são os casos de sucesso de ligação das universidades às empresas, que são as entidades que dedicam à produção e introdução no mercado de novos produtos e tecnologias. Qual o caminho a seguir para alcançarmos uma ligação efectiva e eficaz entre universidades e empresas?
Que tipo de alterações se deveriam fazer no sistema educativo de modo a que a inovação e desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação tenha um papel mais activo na formação dos jovens portugueses?
Com o aumento do desemprego, um número elevado de pessoas recorre à Banca e ao Estado, através do serviço disponibilizado para obter microcrédito. A Banca, em geral tem uma taxa de juro muito alta mas disponibiliza o montante financeiro com rapidez. O "Estado" é moroso, está encravado com prazos de candidatura e é deixado para segundo plano. Acha que existem medidas adequadas ou há uma lacuna nos serviços e na comunicação do Estado?
Quais os obstáculos para o desenvolvimento da inovação em Portugal? Considera o Plano Tecnológico um passo no sentido de construir uma estratégia de competitividade nacional? Que balanço?
Sem investimento em investigação e desenvolvimento, ID, não há inovação sustentada. Em Portugal investe-se pouco nestas áreas. Será essa a razão porque grande número de jovens licenciados,(talentos), abandonarem o país para se dedicar à investigação é tão elevado?
Tendo em conta que uma das principais riquezas do pais é a sua vasta costa marítima, o elevado consumo de peixe em Portugal obriga-nos á sua importação, havendo mercado portanto como se justifica o escasso investimento nesta área?
No seu entender como se poderá fortalecer a cooperação entre, por um lado, as instituições de ensino e de investigação científica e, por outro, o sector empresarial, de forma a melhorar a adequação dos cursos às necessidades das empresas e a rentabilização dos investimentos efectuados em investigação científica?
Mais do que reflexões teóricas os jovens apreendem com maior facilidade o sentido prático.
Assim, sendo responsável por um dos mais brilhantes casos de sucessos na área das TI e impondo juventude e ambição aos seus colaboradores, quais as características que primeiro procura num jovem que avalia ?
Empresas de base tecnológica são geralmente fundadas em torno de uma ideia por vezes de jovens estudantes universitários. Que esforço de apoio deve ser feito e que consequências se esperam deste empreendorismo "precoce"?
A estratégia da Novabase, que a tornou um caso de sucesso em Portugal, está relacionada com uma aposta na motivação dos seus colaboradores de modo a que estes tenham uma interacção eficiente e dinâmica com os seus clientes. Não podemos focar-nos somente nos objectivos sem cuidarmos os meios para os atingir. Assim sendo, considera ser esta a chave do sucesso para que outras empresas em Portugal possam ser também casos de sucesso?
Perante a grande percentagem de desempregados existente, que aflige o panorama nacional, gostaria de perguntar ao Prof. Dr. Rogério Carapuça se a resolução do grande problema nacional, que é o desemprego, não passa pela inovação dos diversos sectores da sociedade como a economia?
Aborda-se muito o tema da concentração de empresas e que espaço este fenómeno ainda poderá ter em Portugal.
Qual a relevância que este fenómeno tem ao nível da Inovação e qual a sua importância de facto para o desenvolvimento de um País que se quer empreendedor e dinâmico?
Sendo um experiente na área tecnológica e com os conhecimentos concretos e necessários para o desenvolvimento de Portugal, acha que o trabalho e agenda que este Governo pretende e está a realizar é o caminho certo para chegar ao nível da Europa?
O isolamento geográfico não representa o isolamento do conhecimento e da inovação, na medida em que as Novas Tecnologias constituem instrumentos facilitadores da aproximação e de intervenção permitindo ultrapassar a periferia geográfica. Não podemos continuar a ter um dos acessos mais caros às novas tecnologias dentro da UE, em nome de alguns monopólios existentes. Gostaria de saber a sua opinião.